Associação Sul-Brasileira
dos Distribuidores de Autopeças
SF90 Spider, a primeira versão híbrida plug-in da Ferrari, chega ao Brasil
Dia 18 de fevereiro de 2022 | Por Rosangela Groff | Sobre ... e Destaques e Últimas Notícias

Chegou ao Brasil a SF90 Spider, a primeira versão híbrida plug-in da Ferrari. Segundo a montadora, o superesportivo, construído em Maranello, berço mundial da marca, é um modelo que define novos padrões de desempenho, inovação tecnológica e pura emoção ao dirigir.

O sistema híbrido plug-in garante níveis de performance insuperáveis do V8 turbo: aos 780 cv foram adicionados três motores elétricos acoplados dois no eixo dianteiro e um no eixo traseiro. Com isso, a potência atinge 1.000 cv. A forte motorização é completada pela caixa de câmbio de dupla embreagem de 8 marchas.

O V8 libera 60 cv a mais do que qualquer outro destes motores turbo já construídos pela Ferrari. Para chegar a este resultado, os engenheiros redesenharam completamente os sistemas de admissão e escape do modelo.

Sistemas de admissão e escape redesenhados

Os dutos foram todos alinhados horizontalmente na altura da cabeça do motor, e o conjunto do turbocompressor foi rebaixado. Ainda, a linha de escape agora está mais alta. Isso acaba melhorando a dinâmica interna dos fluidos.

Essa racionalização também foi responsável por um centro de gravidade mais baixo. E também por uma diminuição no peso com a utilização para o coletor de escape de Inconel, uma liga de níquel que contém cromo e ferro, em vez de aço. Ela é resistente à corrosão em altas temperaturas.

Ronco do motor mais rico e aprimorado

A qualidade do som que sai do escape foi aprimorada, pois o ronco do motor é uma característica central no prazer de dirigir uma Ferrari. Foi introduzido um sistema de tubo quente, que transfere o som diretamente para o cockpit. De acordo com a fabricante, o sistema produz “harmônicos mais completos e ricos em toda a faixa de frequência”.

Recuperação de energia com os motores elétricos

Para a marca italiana, a recuperação de energia com os motores elétricos é prioridade. Então, a frenagem hidráulica entra em ação para apoiar os propulsores elétricos em condições de desaceleração acentuada.

Nas altas rotações e extremas velocidades, o resultado da combinação dos motores elétricos com condições de grande aderência será a redução do tempo de resposta do motor a combustão. Assim, melhora significativamente a aceleração longitudinal e, consequentemente, o desempenho.

eDrive, Hybrid, Performance e Qualify

O sistema é monitorado por uma lógica de controle sofisticada, que corrige, de forma autônoma, os fluxos de energia, para se adequar às condições de uso do veículo. Tudo o que o motorista precisa fazer é escolher um dos modos de condução (eDrive, Hybrid, Performance e Qualify) no novo seletor, eManettino, para ter uma experiência emocionante ao volante.

Cupê faz de zero a 100 em apenas 2.5 segundos

A SF90 Spider também carrega a tração integral (AWD). O equipamento permite que a partida do carro começando da inércia atinja velocidades inigualáveis. O cupê faz de zero a 100 km/h em apenas 2.5 segundos e de zero a 200 km/h em 7 segundos.

390 kg de downforce nas curvas a 250 km/h

O superesportivo tem uma performance impressionante. São 390 kg de downforce gerados nas curvas a 250 km/h com o auxílio do pacote aerodinâmico Assetto Fiorano. Essa força que segura o carro para baixo conta com a participação do dispositivo patenteado na cauda do veículo, o shut-off Gurney.

Dispositivo na cauda do superesportivo

É uma peça suspensa, constituída de duas seções: uma fixa e outra móvel com área em forma de cunha. O sistema tem um controle que leva em consideração velocidade, aceleração, ângulo do volante e pressão no pedal do freio. Essa tecnologia avalia os parâmetros centenas de vezes por segundo e identifica as condições dinâmicas. Então, aciona o sistema.

As configurações deste acionamento aerodinâmico ocorrem de duas formas. Com baixo arrasto, as duas seções ficam alinhadas e suspensas acima da tampa do motor. Isso permite que o ar flua tanto por cima quanto por baixo do shut-of Gurney.

Já no alto downforce, o elemento é posicionado para baixo, fechando-se a área inferior, que em condições de baixo arrasto libera a passagem do ar. As peças móveis e fixas acabam criando um perfil aerodinâmico capaz de desviar os fluxos que as atingem. O benefício é a geração de uma quantidade significativa de força descendente extra.

Posts Relacionados