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dos Distribuidores de Autopeças

A engenheira de combustíveis Stephanie Travers entrou para a história da Fórmula 1 neste ano. A integrante da Mercedes tornou-se a primeira mulher africana e negra a participar da cerimônia de premiação de uma corrida. Coube a ela representar a escuderia alemã na festa depois do GP da Estíria, na Áustria, no último dia 12, quando Lewis Hamilton conquistou a primeira vitória na temporada. O hexacampeão ainda indicou Stephanie como um símbolo da luta por diversidade, pois sabe que elas ainda são minoria na F-1, assim como pilotos negros no grid.

Nascida no Zimbábue, Stephanie tem 26 anos e desde o ano passado é engenheira de combustíveis da Petronas, fornecedora da Mercedes. Mas, para assumir o posto, ela precisou superar um processo seletivo de mais de 7 mil inscritos. “É muito importante aumentar a diversidade. Eu sempre trabalhei em um meio dominado pelos homens. Acho que quando as mulheres me veem pela televisão, podem acompanhar o meu trabalho e se motivar para buscar o seu espaço também”, afirmou Stephanie.

Stephanie tem formação em engenharia química pela Universidade de Bradford, na Inglaterra, e fez pós-graduação no Imperial College, em Londres.

MULHERES NA F1

Em 70 anos de Fórmula 1, somente nove mulheres participaram da cerimônia no pódio. A presença mais recente havia sido na abertura deste ano, quando Mercedes indicou a engenheira Holly Chapman. No ano passado mulheres receberam troféus em outras três ocasiões.

Divina Galica, pilota italiana da Fórmula 1

 

Desde 1950, apenas cinco mulheres chegaram a integrar equipes de forma efetiva: as italianas Maria Teresa de Filippis (1958 – Maserati e 1959 – Behra), Lella Lombardi (1974/75/76 nas equipes Brabham, March e Williams) e Giovanna Amati (1992 – Brabham), a britânica Divina Galica (1976 – Surtees e 1978 – Hesketh) e a sul-africana Desiré Wilson (1980 – Williams).

Nenhuma delas obteve poles position, pódios, vitórias ou títulos. Apenas uma, Lella Lombardi, conseguiu pontuar. A italiana é também a mulher com mais corridas no currículo, com 17 GPs. Por outro lado, a sul-africana Desiré Wilson correu apenas uma vez.

 

Fonte: Estadão Conteúdo e Globo Esportes.

 

 

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