Desafiadas pela pandemia da Covid-19, indústrias brasileiras intensificaram pesquisas e desenvolvimento de tecidos inteligentes, capazes de neutralizar o coronavírus e várias bactérias. A Rhodia do Brasil criou um fio de poliamida antiviral e antibacteriano para confecção de tecidos para diversas aplicações, como vestuários e bancos de veículos.
Se o tecido feito com o fio receber o vírus (por toque de mãos ou espirros, por exemplo), ele se torna inativo e perde a capacidade de contágio. Seu efeito é permanente, ou seja, não perde a capacidade após lavagens.
Única empresa homologada pela Rhodia para fabricar e distribuir produtos com o novo fio para o setor automotivo, a Chroma-Líquido Tecidos Tecnológicos vai colocar no mercado, ainda em julho, capas protetoras para bancos de veículos que serão vendidas em concessionárias. Cinco montadoras já pediram estudos para uso do tecido nos bancos na fase da produção dos carros.
“O fio não é um escudo contra o coronavírus, mas algo adicional no seu combate para trazer mais segurança aos usuários, e não substitui os cuidados orientados pela Organização Mundial de Saúde (OMS)”, ressalta Renato Boaventura, vice-presidente de Poliamida e Fibras da Rhodia.